Algumas
características que devem ser observadas nas crianças que respiram pela boca:
alterações
na fala;
alterações
ortodônticas e face alongada (a respiração junto com a
mastigação é um dos principais fatores que contribuem para o correto
desenvolvimento dos ossos maxilares e
posicionamento dos dentes);
língua com
postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca, entre os dentes ou para
fora da boca);
olfato
prejudicado ocorrendo diminuição gustativa e redução do apetite; em alguns
casos há o aumento, por não sentir o sabor dos alimentos e não ter a resposta
de saciedade;
crianças que
babam, roncam e mexem muito durante o sono, muitas vezes acordando com a boca
seca;
crianças
irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas,
apresentando baixo rendimento escolar (devido à falta de oxigenação no cérebro)
crianças que
não gostam de brincadeira, como jogar bola, correr, andar de bicicleta, pois
causam esforço físico e cansam com muita facilidade;
respiração
curta e ruidosa;
mau hálito;
apresenta olheiras devido à diminuição
da drenagem linfática;
hipertrofia
da gengiva;
nariz sempre
obstruído;
narinas
pouco desenvolvidas.
Não
necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é
importante que a família esteja atenta para que se possa tratar o mais
precocemente possível, para que essas alterações não se
perpetuem durante o crescimento da criança.
O tratamento
fonoaudiológico, realizará o treino para a aprendizagem do uso do nariz,
promovendo a respiração correta, além de adequar todas as estruturas e funções
orofaciais, que ficaram prejudicadas.
É importante
ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com alergista ou otorrino e
ortodontista, continuam sendo respiradores
orais por hábito, também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de
aprenderem a respirar corretamente.
Marina Jacobs Visconio
Fonoaudióloga
Nenhum comentário:
Postar um comentário