sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Respiração Oral na Criança




                 Algumas características que devem ser observadas nas crianças que respiram pela boca: 

*       alterações na fala;
*       alterações ortodônticas e face alongada (a respiração junto com a mastigação é um dos principais fatores que contribuem para o correto desenvolvimento dos ossos maxilares e   posicionamento dos dentes);
*       língua com postura inadequada (muito rebaixada dentro da boca, entre os dentes ou para fora da boca);
*       olfato prejudicado ocorrendo diminuição gustativa e redução do apetite; em alguns casos há o aumento, por não sentir o sabor dos alimentos e não ter a resposta de saciedade;
*       crianças que babam, roncam e mexem muito durante o sono, muitas vezes acordando com a boca seca;
*       crianças irritadas por noites mal dormidas, que ficam extremamente hiperativas ou sonolentas, apresentando baixo rendimento escolar (devido à falta de oxigenação no cérebro)
*       crianças que não gostam de brincadeira, como jogar bola, correr, andar de bicicleta, pois causam esforço físico e cansam com muita facilidade;
*       respiração curta e ruidosa;
*       mau hálito;
*       apresenta olheiras devido à diminuição da drenagem linfática;
*       hipertrofia da gengiva;
*       nariz sempre obstruído;
*       narinas pouco desenvolvidas.
Não necessariamente, uma criança terá todas as alterações acima citadas, mas, é importante que a família esteja atenta para que se possa tratar o mais precocemente possível, para que essas alterações não se perpetuem durante o crescimento da criança.

O tratamento fonoaudiológico, realizará o treino para a aprendizagem do uso do nariz, promovendo a respiração correta, além de adequar todas as estruturas e funções orofaciais, que ficaram prejudicadas.
É importante ressaltar que alguns pacientes pós-tratamento com alergista ou otorrino e ortodontista,  continuam sendo respiradores orais por hábito, também deverão realizar terapia fonoaudiológica a fim de aprenderem a respirar corretamente.


Marina Jacobs Visconio
        Fonoaudióloga


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